Eu sempre me achei uma mulher bonita, mas gorda, muito gorda, fora dos padrões da sociedade e olhe que naquela época não era essa ditadura da magreza como é hoje em dia, era menos severo, mas sofria com isso. Eu era a gordinha legal da turma só isso. Sempre fui divertida, amiga, alto astral e só. Não era a gostosa, a bonita e nem a paquerada, tava mais pra cupido do que pra outra coisa. Só hoje percebo que era assim, na época eu não pensava dessa forma eu era feliz e era gorda.
Foi então que em junho de 2004 fui com minha vó Terezinha ( te amo, vó) no consultório do médico da família pra ele indicar um cirurgião pra eu fazer a Gastroplastia. Foi então que encontrei o maravilhoso Dr.º Otácilio de Albuquerque e depois de todos os exames e consultas com nutricionista e psicologa me submeti a cirurgia em 27 de outubro de 2004. Estava pesando 107 kg e depois de tomar muitos caldinhos e comer igual a um passarinho cheguei nos meus 65 kg.
Nessa época eu já estava casada e me sentia a mulher mais poderosa do mundo, a mais linda de todas e as pessoas ao meu redor também me viam assim. Eu estava de parar o trânsito, foi bom!!! rsrsrs
Hoje, depois de quase 7 anos engordei novamente. Comecei a engordar depois de 4 anos de operada e voltei a estaca zero. A única coisa que ficou da minha cirurgia foi a cicatriz e as roupas tamanho 38,40.
Não tive um acompanhamento psicológico, continuei agindo como uma pessoa gorda no corpo de uma pessoa magra. E deu no que deu, pesos e pesos indesejados.
Estou de dieta, nada disso e nem nada daquilo, conheço bem esse termo dieta, passei a vida convivendo com ela e nunca nos demos muito bem, mas eu preciso que agora seja diferente. Antes eu não sabia como era ser uma pessoa magra e hoje eu sei.
Não vai ser fácil, estou tomando remédios, me alimentando de gelo, água, frutas, sucos e ração humana. Estou fumando muito mais, isso é o lado ruim e outra que é pior, não posso tomar minhas cervejinhas, mas vou seguir e vou consegui.
Minha meta é perder, perder não, eliminar 25 kg. É muito, já não tenho mais 17 anos, o meu metabolismo não é o mesmo e olhe que ele já não era grande coisa aos 17.
Não estou fazendo isso por ninguém e nem pra entrar nos padrões de beleza impostos pela sociedade, não. Estou fazendo por mim, eu fui mais feliz magra, mais confiante, mas decidida, mas forte, mais mulher. Talvez alguns de vocês achem isso uma idiotice, uma loucura e é , mas de idiota e de loucos todos nós temos um pouco.
Essa foto está colada na porta da minha geladeira.
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