sexta-feira, 10 de junho de 2011

Infância Saudável

Caracas, essa postagem de hoje eu nem esperava fazer, mas tinha que dividir esse momento de pura nostalgia com vocês.

Ontem eu estava vendo o programa Ídolos na Record (amo) e uma das candidatas a Marjore cantou uma música da cantora Kátia e foi muito emocionante porque Marjore é cega e Kátia também é e um mundo de lembranças maravilhosas invadiu o meu ser. Me peguei rindo sozinha, a louca!!!

Lembro-me como se fosse ontem eu com meus óculos escuros de cor vermelha dublando a cantora Kátia, nossa amava as músicas dela. Ah, tinha outra também que não passava desbercebida a cantora Rosana (Amor e Poder).

Poxa era tão bom, minha mãe e meu pai morriam de achar graça da filha performática deles. Quem não gostava muito era meu irmão. Ele morria de raiva quando tocava a música La Belle de Juor do Alceu Valença. Por que? Porque quando começava... Eu lembro da moça bonita da praia de Boa Viagem... Eu respondia, EU! kkkk Ele ficava pra morrer. Até hoje eu faço isso e acho que ele continua doido de raiva.

Sempre gostei de dublar e quando fui crescendo a minha irmã era a minha back vocal, podem rir, mas faziamos uma dupla e tanto e o pior era que como moravamos em apartamento faziamos a varanda de trio elétrico, agora pensem ai. Nós duas em plena Boa Viagem, dançando e cantando na varanda. Riam, eu deixo. Era muito divertido e eu fico só imaginando o que as pessoas que estavam passando pela rua ficavam pensando de nós duas!!! Meu Deus, isso é um condomínio ou um sanatório??? Não sabiam elas que era um pouco dos dois e ainda é.

Olha, tive uma infância muito saudável. Fui uma criança muito feliz e curti todos os momentos sem atropelos.
Amava me vestir de Viúva Possina, detonava as coisas de mainha, maquiava minha irmã, a nossa cachorrinha, era tudo. Pobres cobaias, felizes cobaias...

Não sei o que acontece com as crianças de hoje em dia, se elas soubessem como é bom ser criança e viver cada momento desses sem medo do que os outros irão pensar com certeza elas seriam mais felizes. #ficaadica

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Minha receita.


Quem me conhece sabe, A M O comer bem, as vezes como um pouco a mais, quase sempre repito, mas não é sobre dietas essa minha publicação e sim sobre comer bem e gostoso.

Poucas coisas faço bem feito nessa vida (eita...kkkk), mas com certeza uma delas é cozinhar. Amo temperos, amo cominho e coloral (meu esposo que diz isso) e é bem verdade, tudo meu é muito temperado, comidas pra pessoas de estômago forte. 

Que me perdoem todos os santos, mas meu Escondidinho de Carne de Sol é de se comer rezando e vou dividir com vocês a minha receita que não tem nenhuma mágica, mas tem que ser feita com muito amor. Culinária é uma forma de amor. Vamos aos finalmente.

Para o purê de macaxeira:

1 kg de macaxeira já cozida e depois de cozida bate ela aos poucos no liquidificador pra que ela vire um purê mesmo. Pra facilitar a bater no liquidificador você vai acrescentando um pouco do caldo do cozimento da macaxeira.

Depois do purê pronto, coloque-o em uma panela grande que o bicho vai render e vamos lá.

200 g de creme de leite
220 g de requeijão cremoso (vê coloca um requeijão de boa qualidade)
3 colheres (sopa) de manteiga
sal à gosto

Deixa cozinhar por pouco tempo até que vire um purê homogêneo.

Agora o recheio:

500 g de carne de sol já cozida e desfiada (cozinhe a carne na panela de pressão, assim ela vai desfiar com muita facilidade)

Depois da carne cozida - coloque-a numa panela com:

3 colheres (sopa) de manteiga
2 dentes de alho amassados
2 cebolas grandes picadas em cubinho

Frite a carne até que ela fique crocante, mas cuidado pra ela não ficar seca.

Arrumação do prato:

Unte um pirex com um pouco de azeite e coloque metade do purê de macaxeira, depois coloque a carne de sol e fatias de queijo mussarela ou coalho. Cubra a carne com o restante do purê e por cima coloque mais queijo para gratinar. 

Deixe no forno por cerca de 15 minutos e depois é só servir.

Gentem, quem comeu já sabe fica uma delícia mesmo e é um ótimo prato pra essa época de festas juninas, eu sempre faço no Arraiá da Vila que moro e sempre faz muito sucesso. Tem gente que tem a coragem de dizer que não sou eu que faço... Ah, fala sério!!!

Dicionário para os não nordestinos:
Macaxeira = aipim
Carne de Sol não é Carne Seca. Carne Seca é Carne de Charque. 
A carne de sol é bovina, salgada e levada ao sol pra secar. Você encontra nos melhores supermercados de sua cidade...kkkkkkkkk



segunda-feira, 6 de junho de 2011

More or less!!!



Passo muito tempo do meu dia na internet e fico pra lá e pra cá e em uma dessas idas eu encontrei um site (www.in20years.com) que faz uma expectativa de como você vai ficar daqui a 20 ou 30 anos e ainda tem as opções de uso ou não de drogas.

Nas duas fotos tem a comparação se eu continuar fumando e bebendo, ou se eu parar com tudo (o que eu acho improvável de acontecer). 

Me divertir muito com os resultados e acho que vou ficar uma coroa bem bonitona, mas vamos combinar, as drogas acabam mesmo com uma pessoa, mas é bão!!!

Agora façam as suas e depois me digam o resultado.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os bons morrem jovem...

Hoje fui surpreendida com a notícia do falecimento de um conhecido lá de Monte Dourado - PA.

Ele não era meu amigo, mas era jovem, adolescente animado, festeiro e pelo que sei um bom filho, mas normalmente é assim, quando as pessoas morrem só as coisas bacanas que elas fizeram em vida são lembradas. Fiquei triste com a morte desse rapaz e meu veio na cabeça a morte repentina do meu amigo, confidente, cabelereiro, meu irmão de alma Ciro Oliver e quanta falta ele me faz.

A morte (descanso) do meu amado avô Robert Mocock que foi em vida o melhor pai e avô que eu poderia ter tido e o arrependimento de nunca ter lhe dito isso pessoalmente. Agradeci por várias vezes todo o amor que ele dedicava a mim, a meus irmãos e a minha mãe que graças a sua ajuda conseguiu nos educar com amor, respeito e dignidade.

Vim aqui hoje pra dizer que não estou preparada para ver as pessoas que amo morrerem e que mesmo crendo que existe vida após morte e crendo muito na Divina providência e que Deus não nos abandona nunca e tudo isso que envolve a fé ainda e mesmo assim acho que os bons morrem jovem.

Imagino que todos vocês já tenham passado por uma dor dessas e que a minha dor não é maior que a sua, dor é dor. A saudade é um sentimento que machuca nossa alma, mas sentir saudade de uma pessoa amada que se foi é incurável, alias quando formos dessa pra uma outra pode ser que nossos espíritos voltem a se encontrar, não posso dizer que espero ansiosa pra esse dia chegar, tenho uma filha que é a luz da minha vida e eu preciso dela e ela de mim, mas sei que cedo ou tarde a gente vai se encontrar...

Fico imaginando se eu pudesse ter filhos biológicos eles seriam a reencarnação do meu avô ou do meu amigo Ciro, nunca vou saber porque não posso ter filhos biológicos, mas meu coração vive vibrando de amores por essas duas pessoas que foram importantes para mim, são importantes para mim.

Em orações eu encontro, ilumino seus caminhos com meu amor e carinho e por várias vezes deixo a saudade escorrer pelos olhos, dizem que isso não é bom, mas como se diz ao coração de uma neta e uma amiga amada que não se pode chorar? Choro!!!

Hoje em oração vos digo, obrigada. 
Com amor Joyce Mocock


Meu amodo avô, Robert Mocock

Meu amado amigo, Ciro Oliver